
sábado, 31 de março de 2012
ACESSAR INSCREVE PARA O II GRUPO DE PALESTRA

quinta-feira, 29 de março de 2012
Primeira travesti a fazer doutorado no Brasil defende tese sobre discriminação
Por: Andréa Miranda
Luma Andrade descreve o preconceito sofrido por travestis na rede pública de ensino e aponta lacunas na formação de professores; defesa será em julho
Antes de se tornar supervisora regional de 26 escolas públicas e ingressar no doutorado em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luma Andrade assinou o nome João por 30 anos, foi rejeitada pelos pais na infância, discriminada na escola e, mais tarde, no trabalho.
Luna de Andrade |
Na tese de quase 400 páginas que irá defender em três meses, a primeira travesti a cursar um doutorado no Brasil relata a discriminação sofrida por pessoas como ela na rede pública de ensino. Ela também aponta lacunas na formação dos professores.
Criança nos anos de 1970, no município de Morada Nova, a 170 quilômetros de Fortaleza, o único filho homem de um casal de agricultores, era João, mas já se sentia Luma. Em casa, escondia-se para evitar ser confrontada. Na escola, apanhava dos meninos por querer parecer uma menina. Em uma das vezes que foi espancada, aos nove anos, queixou-se com a professora e, ao invés de apoio, ouviu que tinha culpa por ser daquele jeito.
Mais tarde, já com cabelos longos e roupa feminina, sofria de segunda a sexta-feira na chamada dos alunos, ao ser tratada pelo nome de batismo. Não se reconhecia no uniforme masculino que era obrigada a usar. Evitava ao máximo usar o banheiro. Aturava em silêncio as piadas que os colegas insistiam em fazer. “Se a travesti não se sujeitar e resistir, acaba sucumbindo”, lamenta.
Luma se concentrou nos estudos e evitou os confrontos. “Tem momento que a gente quer desistir. Eu não ia ao banheiro urinar, porque eu queria usar o feminino, mas não podia. Então eu me continha e, às vezes, era insuportável”, relembra. Mas ela concluiu o ensino médio e, aos 18 anos, entrou na universidade. Quando se formou aos 22, já dava aulas e resolveu assumir a homossexualidade. Quando contou que tinha um namorado, foi expulsa de casa.
Em 2003, já com o título de mestre, prestou concurso para lecionar biologia. Eram quatro vagas para uma escola estadual do município de Aracati, a 153 quilômetros de Fortaleza. Apenas ela passou. Contudo, o diretor da escola não a aceitou. Luma pediu a intervenção da Secretaria de Educação do Estado e conseguiu assumir o posto.
“Eu não era tida como um bom exemplo”. Durante o período de estágio probatório, tentaram sabotar sua permanência na escola. “Uma coordenadora denunciou que eu estava mostrando os seios para os alunos na aula”. Luma havia acabado de fazer o implante de proteses de silicone. “Eu já previa isso e passei a usar bata para me proteger, esconder. Eu tinha certeza que isso ia acontecer”.
Anos depois, Luma assumiu um cargo na Coordenadoria Regional de Desenvolvimento de Educação de Russas, justamente a região onde nasceu. Como supervisora das escolas estaduais de diversos municípios, passou a interceder em casos de agressões semelhantes ao que ela viveu quando era estudante.
“Uma diretora de escola fez uma lista de alunos que, para ela, eram homossexuais. E aí mandou chamar os pais, pedindo para que eles tomassem providências”. A providência, segundo ela, foi “muito surra”. “O primeiro que foi espancado me procurou”, lembra. Luma procurou a escola. Todos os gestores e professores passaram por uma capacitação para aprender como lidar com a sexualidade dos estudantes.
Um ano depois, em 2008, Luma se tornou a primeira travesti a ingressar em um doutorado no Brasil. Ela começou a pesquisar a situação de travestis que estudam na rede pública de ensino e constatou que o caso da diretora que levou um aluno a ser espancado pelos pais e todas as outras agressões sofridas por homossexuais tinham mesma a origem.
“Comecei o levantamento das travestis nas escolas públicas. Eu pedia para que os gestores informassem. Quando ia averiguar a existência real do travesti, os diretores diziam: ‘tem aquele ali, mas não é assumido’. Percebi que estavam falando de gays”, relata.
A partir desse contato, Luma trata em sua tese de que as travestis não podem esboçar reações a ataques homofóbicos para concluir os estudos.
Mas também sugere que os cursos de graduação em licenciatura formem profissionais mais preparados não apenas para tratar da homossexualidade no currículo escolar, mas também como lidar com as especificidades de cada pessoa e fazer da escola um lugar sem preconceitos.
“Cada pessoa tem uma forma de viver. Conforme ela se apresenta, vai se comunicar e interagir. O gay tem uma forma de interagir diferente de uma travesti ou de uma transexual. O não reconhecimento dessas singularidades provoca uma padronização. A ideia de que todo mundo é ‘veado’”.
A tese de Luma já passou por duas qualificações. Ela está em fase final, corrigindo alguns detalhes e vai defendê-la em julho, na UFC, em Fortaleza.
Autismo:
Estudantes e pais de alunos promovem a caminhada “Tudo Azul com Autismo”
Data: 01/04/2012 às 08:30
Expiração: 01/04/2012 12:00:00
Local: NATEE - Anexo da Escola Estadual Jarbas Passarinho
Endereço: Travessa Perebebuí com Rômulo Maiorana
Contatos: Ascom/Seduc (3201-5181/5182)
Abrir espaços de discussão para os diversos serviços de atendimento como meio de promoção da inclusão social das pessoas com Transtornos Globais de Desenvolvimento TGD/Autismo e Síndrome de Down é pauta prioritária do Fórum sobre Autismo e Síndrome de Down que será realizado nos dias 01 e 02 de abril. O Fórum faz parte de uma ação integrada entre a Coordenação de Educação Especial (COEES) e Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em alusão ao Dia Mundial do Autismo, comemorado no dia 2 de abril.
No domingo, 01, professores, alunos e pais de alunos autistas participarão da 1ª Caminhada que traz como slogan o tema: “Tudo Azul com Autismo”. A saída está marcada para às 8h30, do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Estudantes com Espectro Autista (NATEE) - anexo da Escola Estadual Jarbas Passarinho -, localizado na travessa Perebebuí, bairro do Marco. Na ocasião, os participantes percorrerão as redondezas do Bosque Rodrigues Alves.
No dia 02, a programação terá continuidade no NEL, com ciclo de palestras e mesa redonda ministradas por professores da Educação Especial. Entre os temas discutidos estão: “A importância das estimulações para os autistas”; “A estimulação sensorial através da musicoterapia”; “A estimulação motora através da natação”; “Atendimento nutricional especializado: perspectiva para Síndrome de Down e Autismo”,ministradas pelos professores Reginaldo Cruz, Myrtes Barros, Valéria Negrão e Raphael Sousa, respectivamente.
Na mesa redonda serão discutidos os “serviços de atendimento como forma de inclusão social das pessoas com TGD/Autismo e Síndrome de Down”.
Data: 01/04/2012 às 08:30
Expiração: 01/04/2012 12:00:00
Local: NATEE - Anexo da Escola Estadual Jarbas Passarinho
Endereço: Travessa Perebebuí com Rômulo Maiorana
Contatos: Ascom/Seduc (3201-5181/5182)
Abrir espaços de discussão para os diversos serviços de atendimento como meio de promoção da inclusão social das pessoas com Transtornos Globais de Desenvolvimento TGD/Autismo e Síndrome de Down é pauta prioritária do Fórum sobre Autismo e Síndrome de Down que será realizado nos dias 01 e 02 de abril. O Fórum faz parte de uma ação integrada entre a Coordenação de Educação Especial (COEES) e Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em alusão ao Dia Mundial do Autismo, comemorado no dia 2 de abril.
No domingo, 01, professores, alunos e pais de alunos autistas participarão da 1ª Caminhada que traz como slogan o tema: “Tudo Azul com Autismo”. A saída está marcada para às 8h30, do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Estudantes com Espectro Autista (NATEE) - anexo da Escola Estadual Jarbas Passarinho -, localizado na travessa Perebebuí, bairro do Marco. Na ocasião, os participantes percorrerão as redondezas do Bosque Rodrigues Alves.
No dia 02, a programação terá continuidade no NEL, com ciclo de palestras e mesa redonda ministradas por professores da Educação Especial. Entre os temas discutidos estão: “A importância das estimulações para os autistas”; “A estimulação sensorial através da musicoterapia”; “A estimulação motora através da natação”; “Atendimento nutricional especializado: perspectiva para Síndrome de Down e Autismo”,ministradas pelos professores Reginaldo Cruz, Myrtes Barros, Valéria Negrão e Raphael Sousa, respectivamente.
Na mesa redonda serão discutidos os “serviços de atendimento como forma de inclusão social das pessoas com TGD/Autismo e Síndrome de Down”.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Será que estou redescobrindo a roda?
Postado por: Paulo Roberto de Carvalho
D. Ms. Universidade Federal Rural da Amazônia - Ufra - Pa
Coordenador do Curso de Licenciatura em Computação
D. Ms. Universidade Federal Rural da Amazônia - Ufra - Pa
Coordenador do Curso de Licenciatura em Computação
Quinta-Feira, 29 de março de 2012
Inclusão na escola, um relato pessoal
Artigo de Maria Gabriela Menezes de Oliveira, bióloga com doutorado em psicobiologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é neurocientista e professora da mesma universidade. Texto publicado na Folha de São Paulo de hoje (28).
Será que estou redescobrindo a roda? Quanto mais o Enem se fortalece como instrumento de avaliação e como meio de ingresso no ensino superior, menos vagas sobram para as crianças com necessidades especiais no ensino médio regular e no final do ensino fundamental.
Essa convicção se apoia na lógica e na sensibilidade de mãe de um adolescente de 16 anos com necessidades especiais que, como muitas outras, peregrina por escolas privadas em busca de quem aceite o seu filho.
Não tenho problemas com o Enem como exame: a adesão é voluntária, como foi voluntária a opção das universidades federais em adotá-lo. Ele é o culpado pela exclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais? Não, ele é apenas mais um ingrediente no prato já bastante indigesto da inclusão nas escolas. Vivemos em uma sociedade competitiva. Conforme mais alunos são admitidos em boas universidades, melhor fica a imagem da escola onde eles estudaram, fazendo com que elas aceitem menos alunos com necessidades especiais.
Além disso, quanto custa para o professor e a para a classe ter alguém com necessidades especiais estudando no mesmo ambiente? Depende. Do ponto de vista humanitário, nada. Ao contrário, os alunos ganham porque aprendem a conviver e a respeitar o diferente.
No entanto, é verdade que o custo depende da qualificação do professor e da escola. Meu filho, por exemplo, tem síndrome de Asperger (transtorno do espectro autista) e epilepsia refratária (crises epilépticas recorrentes). Ele exige, assim, o esforço e o trabalho conjunto de vários profissionais.
Quando entro em contato com as escolas, sempre pergunto primeiro se há vaga para o ano em que meu filho está. Respondem que sim. Então completo: "ele é aluno de inclusão". A vaga some. Em minha peregrinação, deparei-me com uma série de situações. Em uma delas, o dono da escola me recebeu dizendo que não tinha condições e indicou uma escola inclusiva. Lá, quase todos os alunos têm necessidades especiais -é, portanto, uma escola exclusiva.
Como os psicólogos e médicos de meu filho sugerem que ele tenha um referencial de relacionamentos sociais normais, procurei outras escolas. Em uma delas, a coordenadora pedagógica, com a segurança que os casos de síndrome de Down, paralisia cerebral e autismo leve permitiam, disse que meu filho teria vaga na sua escola.
Na véspera do inicio das aulas, porém, fui avisada de que meu filho tinha sido rejeitado. As razões: ele sofreria bullying, não daria conta do conteúdo e os professores não o queriam na sala de aula. Trata-se, como se vê, de uma peneira perversa e intolerante, que só inclui os eleitos.
O evento afetou muito meu filho, que assistiu a tudo. Ao ouvir a referência ao bullying, ele perguntou: "Mas não serão eles os errados se fizerem bullying comigo?" Nada ouviu como resposta. Os professores estão capacitados para lidar com a variedade de transtornos do desenvolvimento que existe? Definitivamente não!
No currículo dos cursos de licenciatura em pedagogia, existe a disciplina de educação inclusiva. Mas só isso basta para um professor enfrentar uma sala com alunos de inclusão? Não -embora seja louvável a existência da disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais), obrigatória na formação dos professores.
Como fazer então valer um preceito constitucional? Não sei, sou apenas uma mãe. No entanto, convido ao debate os profissionais da área da educação, da saúde, do direito, do governo, e nós, pais e mães.
É preciso que todos juntos busquemos meios para que os direitos desses nossos pequenos cidadãos serem respeitados agora, enquanto estão em formação, para que eles possam exercer a plena cidadania quando adultos.
Enfim matriculei meu filho em uma escola de muitos alunos, com e sem necessidades especiais. Não sei se, por lá, ela vai conseguir evoluir até o limite de sua capacidade. Mas ele foi acolhido por todos. É disso que uma criança vítima de rejeição crônica também precisa para ser feliz -embora a permanência na escola seja uma outra questão.
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sábado, 24 de março de 2012
II Ciclo de Palestras sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia

APRESENTAÇÃOO II Ciclo de palestras sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) tem como principal objetivo discutir ações concretas que as Instituições de Ensino Superior podem realizar para prover a acessibilidade e a inclusão da pessoa com Deficiência na Sociedade.
REALIZAÇÃO
O evento é promovido pelo Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia – ACESSAR e faz parte do Projeto “Reflexões Inclusívas” que tem como objetivo principal Disseminar conhecimento, sensibilizar e capacitar a sociedade a respeito da importância e efetivação de políticas e Prática de Inclusão e acessibilidade.
Data / Local
04 de abril de 2012No Anfiteatro do ICIBE/Prédio Central / UFRA.
Programação13:30h – credenciamento para as pessoas que não relaizaram inscrição on-line.14:00 ás 14:30 horas | Abertura14:30 ás 15:30 horas | PalestraA participação das Pessoas com deficiência na Sociedade: Recomendações do Relatório Mundial sobre a Deficiência (World Report on Disability - Organização Mundial de SaúdePalestrante: Fernanda Martins Hatano.15:30-16:00 horas | Coffee Break
16:00-17:30 horas | Mesa redondaPossibilidades e Propostas de Inclusão no Ensino Superior.Convidados: Agostinho Monteiro(CIIC), Zenilda Botti Fernandes(UNAMA), Hilda Rosa (UFRA), Sheila ABUD (TEcNep – Pará).Moderador: Licinius Alcântara.17:30 hs | Encerramento
COORDENAÇÃO: Prof Drº Licínius Alcântara
Comissão Organizadora:Andrea Miranda
Fernanda Martins Hatano
Hilda Rosa Freitas
Tatiana Pacheco Charone
Janae Gonçalves Martins
Alex Zissou
Héden Dias
Decíola Souza
Karolina Bona
Inscrição:
As inscrição são gratuitas e podem ser feitas no local do evento ou on-line clicando aqui
quarta-feira, 21 de março de 2012
Sessão especial no Senado lembrou Dia Internacional da Síndrome de Down
Da Agência Brasil
Brasília - O Senado promoveu hoje (21) sessão especial para lembrar o Dia Internacional da Síndrome de Down. Ocorreu às 10h no Salão Negro.
A partir de hoje, a data ganha maior dimensão, já que será celebrada pela primeira vez em 193 países, graças a uma moção apresentada pelo Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) e aprovada por consenso. A abertura do evento foi feita pelo presidente do Senado, José Sarney.
Houve apresentação de vídeos e do Portal de Informações sobre síndrome de Down. Foram convidados os ministros Alexandre Padilha, da Saúde, e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos.
Fonte: Agência Brasil
terça-feira, 20 de março de 2012
EAD – Ensino a Distância: Cadeirante fez 28 cursos a distância e hoje acumula dois empregos
Este é um excelente exemplo de como a EAD tem contribuido para a inclusão da pessoa com deficiência.
É por isso que é Imperativo que o NEAD e o ACESSAR trabalhem conjuntamente.
É por isso que é Imperativo que o NEAD e o ACESSAR trabalhem conjuntamente.
Em 20 de março de 2012 08:58, edinamar andrade corrêa <edinamar.a.correa@gmail.com> escreveu:
EAD – Ensino a Distância: Cadeirante fez 28 cursos a distância e hoje acumula dois empregos
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/20/cadeirante-fez-28-cursos-a-distancia-e-hoje-acumula-dois-empregos.htm
Edinamar A. Corrêa
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