sábado, 31 de março de 2012

ACESSAR INSCREVE PARA O II GRUPO DE PALESTRA




O anfiteatro da Universidade Federal Rural da Amazônia receberá no dia 04 próximo grande número de estudantes, acadêmicos, professores e pesquisadores. Trata-se do II Ciclo de palestras que o ACESSAR irá promover, com a participação de ícones importantes da área de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia. O grande público não pára de se inscrever no blog. Acredita-se que este ano o acontecimento será mais um grande sucesso,  bem maior que o do ano passado, quando o local ficou lotado, com mais de trezentas pessoas. 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Primeira travesti a fazer doutorado no Brasil defende tese sobre discriminação


Por: Andréa Miranda

 Luma Andrade descreve o preconceito sofrido por travestis na rede pública de ensino e aponta lacunas na formação de professores; defesa será em julho

Antes de se tornar supervisora regional de 26 escolas públicas e ingressar no doutorado em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luma Andrade assinou o nome João por 30 anos, foi rejeitada pelos pais na infância, discriminada na escola e, mais tarde, no trabalho.
Luna de Andrade
Na tese de quase 400 páginas que irá defender em três meses, a primeira travesti a cursar um doutorado no Brasil relata a discriminação sofrida por pessoas como ela na rede pública de ensino. Ela também aponta lacunas na formação dos professores.
Criança nos anos de 1970, no município de Morada Nova, a 170 quilômetros de Fortaleza, o único filho homem de um casal de agricultores, era João, mas já se sentia Luma. Em casa, escondia-se para evitar ser confrontada. Na escola, apanhava dos meninos por querer parecer uma menina. Em uma das vezes que foi espancada, aos nove anos, queixou-se com a professora e, ao invés de apoio, ouviu que tinha culpa por ser daquele jeito.
Mais tarde, já com cabelos longos e roupa feminina, sofria de segunda a sexta-feira na chamada dos alunos, ao ser tratada pelo nome de batismo. Não se reconhecia no uniforme masculino que era obrigada a usar. Evitava ao máximo usar o banheiro. Aturava em silêncio as piadas que os colegas insistiam em fazer. “Se a travesti não se sujeitar e resistir, acaba sucumbindo”, lamenta.
Luma se concentrou nos estudos e evitou os confrontos. “Tem momento que a gente quer desistir. Eu não ia ao banheiro urinar, porque eu queria usar o feminino, mas não podia. Então eu me continha e, às vezes, era insuportável”, relembra. Mas ela concluiu o ensino médio e, aos 18 anos, entrou na universidade. Quando se formou aos 22, já dava aulas e resolveu assumir a homossexualidade. Quando contou que tinha um namorado, foi expulsa de casa.
Em 2003, já com o título de mestre, prestou concurso para lecionar biologia. Eram quatro vagas para uma escola estadual do município de Aracati, a 153 quilômetros de Fortaleza. Apenas ela passou. Contudo, o diretor da escola não a aceitou. Luma pediu a intervenção da Secretaria de Educação do Estado e conseguiu assumir o posto.
“Eu não era tida como um bom exemplo”. Durante o período de estágio probatório, tentaram sabotar sua permanência na escola. “Uma coordenadora denunciou que eu estava mostrando os seios para os alunos na aula”. Luma havia acabado de fazer o implante de proteses de silicone. “Eu já previa isso e passei a usar bata para me proteger, esconder. Eu tinha certeza que isso ia acontecer”.
Anos depois, Luma assumiu um cargo na Coordenadoria Regional de Desenvolvimento de Educação de Russas, justamente a região onde nasceu. Como supervisora das escolas estaduais de diversos municípios, passou a interceder em casos de agressões semelhantes ao que ela viveu quando era estudante.
“Uma diretora de escola fez uma lista de alunos que, para ela, eram homossexuais. E aí mandou chamar os pais, pedindo para que eles tomassem providências”. A providência, segundo ela, foi “muito surra”. “O primeiro que foi espancado me procurou”, lembra. Luma procurou a escola. Todos os gestores e professores passaram por uma capacitação para aprender como lidar com a sexualidade dos estudantes.
Um ano depois, em 2008, Luma se tornou a primeira travesti a ingressar em um doutorado no Brasil. Ela começou a pesquisar a situação de travestis que estudam na rede pública de ensino e constatou que o caso da diretora que levou um aluno a ser espancado pelos pais e todas as outras agressões sofridas por homossexuais tinham mesma a origem.
“Comecei o levantamento das travestis nas escolas públicas. Eu pedia para que os gestores informassem. Quando ia averiguar a existência real do travesti, os diretores diziam: ‘tem aquele ali, mas não é assumido’. Percebi que estavam falando de gays”, relata.
A partir desse contato, Luma trata em sua tese de que as travestis não podem esboçar reações a ataques homofóbicos para concluir os estudos.
Mas também sugere que os cursos de graduação em licenciatura formem profissionais mais preparados não apenas para tratar da homossexualidade no currículo escolar, mas também como lidar com as especificidades de cada pessoa e fazer da escola um lugar sem preconceitos.
“Cada pessoa tem uma forma de viver. Conforme ela se apresenta, vai se comunicar e interagir. O gay tem uma forma de interagir diferente de uma travesti ou de uma transexual. O não reconhecimento dessas singularidades provoca uma padronização. A ideia de que todo mundo é ‘veado’”.
A tese de Luma já passou por duas qualificações. Ela está em fase final, corrigindo alguns detalhes e vai defendê-la em julho, na UFC, em Fortaleza.

Autismo:

Estudantes e pais de alunos promovem a caminhada “Tudo Azul com Autismo”
Data:     01/04/2012 às 08:30
Expiração:     01/04/2012 12:00:00
Local:     NATEE - Anexo da Escola Estadual Jarbas Passarinho
Endereço:     Travessa Perebebuí com Rômulo Maiorana
Contatos:     Ascom/Seduc (3201-5181/5182)

Abrir espaços de discussão para os diversos serviços de atendimento como meio de promoção da inclusão social das pessoas com Transtornos Globais de Desenvolvimento TGD/Autismo e Síndrome de Down é pauta prioritária do Fórum sobre Autismo e Síndrome de Down que será realizado nos dias 01 e 02 de abril. O Fórum faz parte de uma ação integrada entre a Coordenação de Educação Especial (COEES) e Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em alusão ao Dia Mundial do Autismo, comemorado no dia 2 de abril.

No domingo, 01, professores, alunos e pais de alunos autistas participarão da 1ª Caminhada que traz como slogan o tema: “Tudo Azul com Autismo”. A saída está marcada para às 8h30, do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Estudantes com Espectro Autista (NATEE) - anexo da Escola Estadual Jarbas Passarinho -, localizado na travessa Perebebuí, bairro do Marco. Na ocasião, os participantes percorrerão as redondezas do Bosque Rodrigues Alves.

No dia 02, a programação terá continuidade no NEL, com ciclo de palestras e mesa redonda ministradas por professores da Educação Especial. Entre os temas discutidos estão: “A importância das estimulações para os autistas”; “A estimulação sensorial através da musicoterapia”; “A estimulação motora através da natação”; “Atendimento nutricional especializado: perspectiva para Síndrome de Down e Autismo”,ministradas pelos professores Reginaldo Cruz, Myrtes Barros, Valéria Negrão e Raphael Sousa, respectivamente.

Na mesa redonda serão discutidos os “serviços de atendimento como forma de inclusão social das pessoas com TGD/Autismo e Síndrome de Down”.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Será que estou redescobrindo a roda?

Postado por: Paulo Roberto de Carvalho
D. Ms. Universidade Federal Rural da Amazônia - Ufra - Pa
Coordenador do Curso de Licenciatura em Computação

Quinta-Feira, 29 de março de 2012
JC e-mail 4465, de 28 de Março de 2012.
    
Inclusão na escola, um relato pessoal
    
Artigo de Maria Gabriela Menezes de Oliveira, bióloga com doutorado em psicobiologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é neurocientista e professora da mesma universidade. Texto publicado na Folha de São Paulo de hoje (28).

Será que estou redescobrindo a roda? Quanto mais o Enem se fortalece como instrumento de avaliação e como meio de ingresso no ensino superior, menos vagas sobram para as crianças com necessidades especiais no ensino médio regular e no final do ensino fundamental.

Essa convicção se apoia na lógica e na sensibilidade de mãe de um adolescente de 16 anos com necessidades especiais que, como muitas outras, peregrina por escolas privadas em busca de quem aceite o seu filho.

Não tenho problemas com o Enem como exame: a adesão é voluntária, como foi voluntária a opção das universidades federais em adotá-lo. Ele é o culpado pela exclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais? Não, ele é apenas mais um ingrediente no prato já bastante indigesto da inclusão nas escolas. Vivemos em uma sociedade competitiva. Conforme mais alunos são admitidos em boas universidades, melhor fica a imagem da escola onde eles estudaram, fazendo com que elas aceitem menos alunos com necessidades especiais.

Além disso, quanto custa para o professor e a para a classe ter alguém com necessidades especiais estudando no mesmo ambiente? Depende. Do ponto de vista humanitário, nada. Ao contrário, os alunos ganham porque aprendem a conviver e a respeitar o diferente.

No entanto, é verdade que o custo depende da qualificação do professor e da escola. Meu filho, por exemplo, tem síndrome de Asperger (transtorno do espectro autista) e epilepsia refratária (crises epilépticas recorrentes). Ele exige, assim, o esforço e o trabalho conjunto de vários profissionais.

Quando entro em contato com as escolas, sempre pergunto primeiro se há vaga para o ano em que meu filho está. Respondem que sim. Então completo: "ele é aluno de inclusão". A vaga some. Em minha peregrinação, deparei-me com uma série de situações. Em uma delas, o dono da escola me recebeu dizendo que não tinha condições e indicou uma escola inclusiva. Lá, quase todos os alunos têm necessidades especiais -é, portanto, uma escola exclusiva.

Como os psicólogos e médicos de meu filho sugerem que ele tenha um referencial de relacionamentos sociais normais, procurei outras escolas. Em uma delas, a coordenadora pedagógica, com a segurança que os casos de síndrome de Down, paralisia cerebral e autismo leve permitiam, disse que meu filho teria vaga na sua escola.

Na véspera do inicio das aulas, porém, fui avisada de que meu filho tinha sido rejeitado. As razões: ele sofreria bullying, não daria conta do conteúdo e os professores não o queriam na sala de aula. Trata-se, como se vê, de uma peneira perversa e intolerante, que só inclui os eleitos.

O evento afetou muito meu filho, que assistiu a tudo. Ao ouvir a referência ao bullying, ele perguntou: "Mas não serão eles os errados se fizerem bullying comigo?" Nada ouviu como resposta. Os professores estão capacitados para lidar com a variedade de transtornos do desenvolvimento que existe? Definitivamente não!

No currículo dos cursos de licenciatura em pedagogia, existe a disciplina de educação inclusiva. Mas só isso basta para um professor enfrentar uma sala com alunos de inclusão? Não -embora seja louvável a existência da disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais), obrigatória na formação dos professores.

Como fazer então valer um preceito constitucional? Não sei, sou apenas uma mãe. No entanto, convido ao debate os profissionais da área da educação, da saúde, do direito, do governo, e nós, pais e mães.

É preciso que todos juntos busquemos meios para que os direitos desses nossos pequenos cidadãos serem respeitados agora, enquanto estão em formação, para que eles possam exercer a plena cidadania quando adultos.
Enfim matriculei meu filho em uma escola de muitos alunos, com e sem necessidades especiais. Não sei se, por lá, ela vai conseguir evoluir até o limite de sua capacidade. Mas ele foi acolhido por todos. É disso que uma criança vítima de rejeição crônica também precisa para ser feliz -embora a permanência na escola seja uma outra questão.
  
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sábado, 24 de março de 2012

II Ciclo de Palestras sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia




APRESENTAÇÃOO II Ciclo de palestras sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) tem como principal objetivo discutir ações concretas que as Instituições de Ensino Superior podem realizar para prover a acessibilidade e a inclusão da pessoa com Deficiência na Sociedade.


REALIZAÇÃO
O evento é promovido pelo Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia – ACESSAR e faz parte do Projeto “Reflexões Inclusívas” que tem como objetivo principal Disseminar conhecimento, sensibilizar e capacitar a sociedade a respeito da importância e efetivação de políticas e Prática de Inclusão e acessibilidade.
Data / Local
04 de abril de 2012No Anfiteatro do ICIBE/Prédio Central / UFRA.

Programação13:30h – credenciamento para as pessoas que não relaizaram inscrição on-line.14:00 ás 14:30 horas | Abertura14:30 ás 15:30 horas | PalestraA participação das Pessoas com deficiência na Sociedade: Recomendações do Relatório Mundial sobre a Deficiência (World Report on Disability - Organização Mundial de SaúdePalestrante: Fernanda Martins Hatano.15:30-16:00 horas | Coffee Break
16:00-17:30 horas | Mesa redondaPossibilidades e Propostas de Inclusão no Ensino Superior.Convidados: Agostinho Monteiro(CIIC), Zenilda Botti Fernandes(UNAMA), Hilda Rosa (UFRA), Sheila ABUD (TEcNep – Pará).Moderador: Licinius Alcântara.17:30 hs | Encerramento
COORDENAÇÃO: Prof Drº Licínius Alcântara
Comissão Organizadora:Andrea Miranda
Fernanda Martins Hatano
Hilda Rosa Freitas
Tatiana Pacheco Charone
Janae Gonçalves Martins
Alex Zissou
Héden Dias
Decíola Souza
Karolina Bona
Inscrição:

As inscrição são gratuitas e podem ser feitas no local do evento ou on-line clicando aqui

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sessão especial no Senado lembrou Dia Internacional da Síndrome de Down

Da Agência Brasil


Brasília - O Senado promoveu hoje (21) sessão especial para lembrar o  Dia Internacional da Síndrome de Down. Ocorreu às 10h no Salão Negro.

A partir de hoje, a data ganha maior dimensão, já que será celebrada pela primeira vez em 193 países, graças a uma moção apresentada pelo Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) e aprovada por consenso. A abertura do evento foi feita pelo presidente do Senado, José Sarney.

Houve apresentação de vídeos e do Portal de Informações sobre síndrome de Down. Foram convidados os ministros Alexandre Padilha, da Saúde, e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos. 

terça-feira, 20 de março de 2012

EAD – Ensino a Distância: Cadeirante fez 28 cursos a distância e hoje acumula dois empregos

Este é um excelente exemplo de como a EAD tem contribuido para a inclusão da pessoa com deficiência.
É por isso que é Imperativo que o NEAD e o ACESSAR trabalhem conjuntamente.

Em 20 de março de 2012 08:58, edinamar andrade corrêa <edinamar.a.correa@gmail.com> escreveu:
EAD – Ensino a Distância: Cadeirante fez 28 cursos a distância e hoje acumula dois empregos
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/20/cadeirante-fez-28-cursos-a-distancia-e-hoje-acumula-dois-empregos.htm

Edinamar A. Corrêa
www.facebook.com/ilhadomarajo
twitter.com/acessoparatodos
twitter.com/cmsdrupal
twitter.com/ilhadomarajo

Comunicado da Coordenação do Acessar


O Instituto Ciberespacial nos informou Hoje, 20 de março, que no período de 26 a 31 de março acontecerá o II Encontro Amazônico de Agrárias - ENAAG na Ufra. Em função desse evento, as instalações onde aconteceria o II Ciclo de Palestras sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia será ocupado, como alojamento,  pelos Participantes do ENAAG. Por este motivo todas as atividades acadêmicas  da universidade serão suspensas. 


Assim, vimos comunicar que o II Ciclo de palestras será transferido para o dia 04 de abril. Pedimos desculpas pelo imprevisto e gostaríamos de continuar contando sua participação neste importante no evento.   

A programação continua a mesma, somente a data foi alterada,  conforme segue abaixo: 


APRESENTAÇÃO

O II Ciclo de palestras sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia da  Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)  tem como principal objetivo discutir ações concretas que as Instituições de Ensino Superior podem realizar para prover a acessibilidade e a inclusão da pessoa com Deficiência na Sociedade. 

REALIZAÇÃO

 O evento é  promovido pelo  Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia – ACESSAR e faz parte do Projeto “Reflexões Inclusívas”  que tem como objetivo principal Disseminar conhecimento,  sensibilizar a sociedade a respeito da importância e efetivação de políticas e Prática de Inclusão e acessibilidade.

Data / Local

04 de abril de 2012
No Anfiteatro/Prédio Central / UFRA. 
  
Programação

13:30h – credenciamento para as pessoas que não relaizaram inscrição on-line.

14:00 ás 14:30 horas | Abertura

 14:30 ás 15:30 horas | Palestra
A participação das Pessoas com deficiência na Sociedade: Recomendações do Relatório  Mundial sobre a Deficiencia (World Report on Disability - Organização Mundial de Saúde
Palestrante: Fernanda Martins Hatano.

15:30-16:00 horas | Coffee Break

16:00-17:30 horas | Mesa redonda
Possibilidades e Propostas de Inclusão no Ensino Superior.
Convidados: Agostinho Monteiro(CIIC), Ana Irene Oliveira (UEPA), Hilda Rosa (UFRA), Zenilda Botti Fernandes (UNAMA), Sheila ABUD (TEcNep – Pará).
Moderador: Licinius Alcantara.

17:30 hs | Encerramento


Grata pela atenção e pela compreensão 

Andréa Miranda 
Coordenadora do Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia
Universidade federal Rural da Amazônia
Fone: 81489085/ 32640340

Programação reflexoes inclusivas

segunda-feira, 19 de março de 2012

Estupidez não é deficiência!!!!

Só pra descontrair!!! E refletir...

Faça aqui sua inscrição para o 2º Ciclo de Palestras de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia

Link para inscrição: clique aqui


 28/Mar/2012   –  II ciclo de palestras

    Local:  Anfiteatro do ICIBE/Prédio Central / UFRA

     

    14:00 - 14:30 horas | Abertura

     

    14:30 - 15:00 horas | Palestra

    A participação das Pessoas com deficiência na Sociedade: Recomendações do Relatório Mundial sobre a Deficiência (World Report on Disability - Organização Mundial de Saúde).

    Palestrante: Fernanda Martins Hatano.

     

    15:30-16:00 horas | Coffee Break

     

    16:00-17:30 horas | Mesa redonda

    Possibilidades e Propostas de Inclusão no Ensino Superior.

    Convidados: Agostinho Monteiro(CIIC), Ana Irene Oliveira (UEPA), Hilda Rosa (UFRA), David Pontes (UFRA).

    Moderador: Licinius Alcantara.

 
    17:30 hs | Encerramento

terça-feira, 13 de março de 2012

28/Mar/2012 – II ciclo de palestras

    Projeto Reflexões Inclusivas

    

    28/Mar/2012   –  II ciclo de palestras

    Local:  Anfiteatro do ICIBE/Prédio Central / UFRA

    

    14:00 - 14:30 horas | Abertura

    

    14:30 - 15:00 horas | Palestra

    A participação das Pessoas com deficiência na Sociedade: Recomendações do Relatório Mundial sobre a Deficiência (World Report on Disability - Organização Mundial de Saúde).

    Palestrante: Fernanda Martins Hatano.

    

    15:30-16:00 horas | Coffee Break

    

    16:00-17:30 horas | Mesa redonda

    Possibilidades e Propostas de Inclusão no Ensino Superior.

    Convidados: Agostinho Monteiro(CIIC), Ana Irene Oliveira (UEPA), Hilda Rosa (UFRA), David Pontes (UFRA).

    Moderador: Licinius Alcantara.

    
    17:30 hs | Encerramento

A UNIAPAE está iniciando o ano de 2012 a todo vapor!!!!!

A Universidade Corporativa da Rede Apae – Uniapae, encerrou o ano de 2011 com grande sucesso. Realizamos 16 cursos na metodologia de ensino a distância, mais de 1300 alunos participaram e firmamos 3 novas parcerias com a Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais, Apae de Pirassununga e Apae de São Paulo, que contribuíram com seus cursos e expertise para o portfólio da Uniapae e, em contra partida, as filiadas receberam recursos da Fenapaes e os professores indicados por elas foram remunerados.

Se sua Apae é especialista em algum tema e tenha interesse em ser uma parceira da Uniapae, então entre em contato conosco e saiba como enviar seu curso para ser oferecido na modalidade EAD.

Nossos objetivos e expectativas permanecem: continuar formando cada vez mais novos alunos, disseminando novas abordagens, conhecimentos e técnicas para ajudar na capacitação dos profissionais, familiares e amigos de toda a Rede Apae.

 Confira a programação dos cursos a distância para o mês de março nos links: 




Vagas limitadas – Faça a sua inscrição e garanta sua vaga

 Aberto a toda comunidade

 Maiores informações sobre os cursos, metodologias, avaliações, inscrições, novas parcerias:

 www.cursos.uniapae.org.br   - secretariauniapae@apaebrasil.org.br -  

Fone: 61 3224-9922


sexta-feira, 9 de março de 2012

Melhor que GPS. Pesquisadora cega propõe desenhar as cidades de acordo com os mapas criados por nossa mente

Caro leitor, 

A matéria que você lerá agora foi extraída da  Revista Galileu, nº 2481 – Março 2012.

ANDARILHA: Claudia Folska passeia pelas ruas de Denver, cidade em que vive nos EUA e pretende deixar mais navegável para todos
 
Em seu livro A Imagem da Cidade, publicado em 1959, o então professor do MIT Kevin Lynch disseminou a idéia e estudar as metrópoles por meio de chamados mapas cognitivos: representações mentais que fazemos de espaços por que circulamos. O método era pedir às pessoas que desenhassem um trajeto que percorriam diariamente marcando ruas e pontos de referência, apenas com o que lembravam na cabeça. Quanto mais registros a pessoa tivesse na memória, mais clara e navegável aquela cidade demonstraria ser.

É esta mesma lógica que a aluna de um doutorado duplo em planejamento urbano e ciência cognitiva na Universidade do Colorado, nos EUA, Cláudia Folska, 47 anos, usa em sua pesquisa. Sua proposta é descobrir como nossa mente fabrica seus mapas internos e planejar as cidades a partir disso. Deficiente visual desde os 5 anos de idades, Folska pediu a outras pessoas que não conseguem ver (e usam, mais que todos, seus mapas mentais ao se deslocar) para esboçar os trajetos que costumam fazer. Agora, a pesquisadora defende que as informações coletadas ajudem a desenhar cidades não só para os cegos. “Se fizermos melhorias as pessoas sem visão, combinadas com as que fizemos pelas pessoas com problemas de mobilidade, teremos um ambiente inclusivo para todo mundo se deslocar.”

O que Folska já descobriu é que essa cidade teria ruas estreitas e calçadas desobstruídas, sem grandes espaços vazios criando um vácuo na orientação em lugares assim, poderíamos caminhar tranquilamente, até olhos fechados.

Texto: Francine Lima


quinta-feira, 8 de março de 2012

Reatech 2012: Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Reatech é uma famosa Feira  Internacional de Tecnologia  em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade que acontece anualmente, levando para o público interessado novidades no mercado de reabilitação de pessoas com deficiência.

A XI edição da Reatech será nos dias 12 a 15 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes São Paulo-SP, na  Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, na cidade de SP. Para o site com mapa acesse http://g.co/maps/8jkuw

Para receber o crachá antecipado acesse http://www.inscricaofacil.com.br/cipa/reatech/

O evento é organizado pelo Grupo CIPA FIERA MILANO. Estão presente no evento autoridades, políticos, congressistas, profissionais no setor, atletas e toda pessoa interessada na causa da igualdade de condições do deficiente físico. A entrada no evento é gratuita.

Para obter mais informações acesse o site http://www.reatech.tmp.br/

História de superação da artista plástica Alison Lapper : uma brava guerreira


Em primeiro lugar parabéns a todas as mulheres com e sem deficiência que se superam a cada dia!

Em homenagem ao dia da Mulher, acompanhe a história da guerreira Alison Lapper.

Alison Lapper nasceu em 7 de abril de 1965, em Burton,  Inglaterra. Os pais biológicos e médicos não detectaram nenhum problema, no entanto ela nasceu com uma marca especial para a vida, não tinha braços e pernas e seria menor que o normal.

Em sua infância, Alison foi abandonada por seus pais aos quatro meses de idade. Eles eram trabalhadores de uma fábrica de automóveis, no Condado de Yokshire, e se separaram quando ela nasceu. Ela também tem uma irmã mais velha que mal conhece.

Assim, Alison passou a infância em uma escola cercada por outras crianças deficientes que se assemelhavam a ela fisicamente. “Havia várias crianças sem membros, como resultado da onda da talidomida. Para nós era difícil adquirir o equilíbrio. Não conseguíamos sentar sem cair e não éramos capazes de levantar”, diz Alison sorrindo.


Desde criança Alison sentia-se desconfortável em usar próteses. Aos três meses tentaram usar esse equipamento em seu corpo. “As pessoas abusam do seu poder sobre as crianças. Na verdade, essas próteses eram para que os adultos se sentissem bem e não eu.”

Quando tinha 12 anos, Alison realmente entendeu que sua infância tinha acabado. “Até então eu estava muito ocupada sendo uma menina. Mas, deixei de ser menina e entrei na puberdade e então percebi a diferença”. Foi difícil para Alison aceitar a forma de seu corpo, pois ela queria ser bonita e sedutora. No entanto, ela aprendeu a se superar.

Aos 19 anos, viajou sozinha para Londres para uma licenciatura em Belas Artes e depois se tornou uma renomada pintora. Ela começou a pintar com a boca aos três anos de idade.  Sua pintura foi reconhecida e recebeu a maior honra da Inglaterra, Membro do Império Britânico (MBE) por serviços prestados a arte britânica. O prêmio foi entregue pela própria rainha.



Ao longo de sua vida, ele teve que suportar a rejeição e a exclusão por ser diferente, mas conseguiu ver o lado positivo e seguiu em frente.

Aos 33 anos Alison ficou grávida, mas assim como fizeram seus pais, também foi abandonada pelo namorado. Entretanto decidiu ir em frente apesar das dúvidas e medos de que o bebê herdasse sua deficiência.



Seu filho Parys, tem agora 14 anos. Ela o incluiu em vários de seus trabalhos fotográficos.

“No começo eu estava preocupada com o que iria acontecer com meu filho e disse que um dia Parys se envergonharia de mim”, mas isso não aconteceu”, afirmou Alison.


O artista britânico Marc Quinn fez uma escultura em sua homenagem, intitulada “Alison Lapper Grávida”.  A estátua foi colocada em 2005 na histórica Praça Trafalgar Square.  Ela foi feita de mármore branco, mede 3,6 de altura e pesa 11,5 toneladas. Ficou no local até 2007 quando foi substituída por outra.



 Veja abaixo o documentário da história de superação de Alison. 

Parte 1:



Parte 2:



Outra reportagem sobre a vida de Alison:



Fonte: http://sinenfermedad.blogspot.com/

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ciclo de Palestras e Debates da Frente ParlamentarAmbientalista para a Rio+20 - Em Busca de uma Economia Sustentável


Por: Andrea Miranda

Dia 27 de março de 2012,terça-feira, às 9 horas | Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados –Brasília/DF

O PLANETA E A RIO+20
Em 2012, o homem tem um encontro com o seu destino. Em junho, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20,iremos debater medidas para a implantação do novo modelo de desenvolvimento,que foi consagrado como paradigma sobretudo a partir da conferência Rio 92. Estamos falando do desenvolvimento sustentável. Não há outra opção: ou damos sustentabilidade às nossas ações no planeta, ou as futuras gerações não terão como se manter.
Devemos ser otimistas. É nossa obrigação. Temos condições técnicas econhecimento suficiente para garantir emprego e renda, alimentos, moradia etransporte, comércio e serviços para todos, sem destruir o planeta.
Deve ser compreendido que a sustentabilidade é um bom negócio. Não poracaso a ONU elegeu a economia verde como um dos eixos centrais da Rio+20.
Desde a sua criação, em 1997, a Frente Parlamentar Ambientalista,constituída por deputados, senadores e entidades da sociedade civil, tem lutadopelo desenvolvimento sustentável. Sabemos que ele é viável. Agora, com aproximidade da Rio+20, queremos contribuir com essa conferência, elaborandopropostas a partir da realidade brasileira. Para tanto, construímos uma agendade debates que precede a conferência, com o objetivo de sistematizar umdiagnóstico e propor alternativas para solucionar os principais problemasafetos à questão ambiental.
A partir da realidade brasileira, elencamos cinco temas de discussão:1) Biomas; 2) Recursos hídricos; 3) Meio ambiente urbano; 4) Energia; 5)Segurança alimentar. Os debates desses cinco temas serão orientados segundo osdois eixos básicos da Rio+20: a economia verde no contexto do desenvolvimentosustentável e da erradicação da pobreza; e o arcabouço institucional para odesenvolvimento sustentável.
Haverá um encontro para cada um dos temas referidos acima e um sextoencontro de fechamento, um seminário com o tema "Em busca de uma economiasustentável".
Além destes seis eventos, também faz parte dessa agenda o Encontro doSegmento Parlamentar da Rio+20, que reunirá parlamentares de todo mundo.
Os debates serão abertos ao público e ocorrerão um em cada região dopaís. Para sua realização, a Frente Parlamentar Ambientalista reuniu umconjunto de parceiros, com destaque especial para a SOS Mata Atlântica.
Esta publicação objetiva apresentar a agenda da Frente ParlamentarAmbientalista e, principalmente, conclamar a sociedade para que participe doseventos que antecedem a conferência e da própria Rio+20.
Deputado Sarney Filho (PV-MA)

PROGRAMAÇÃO
8 horas | Credenciamento e entrega de material

9 horas | Solenidade de Abertura
Convidados:
Deputado     Marco Maia (PT-RS) - Presidente da Câmara dos Deputados
Senador     José Sarney (PMDB-AP) - Presidente do Senado Federal
Izabela     Teixeira - Ministra de Estado do Meio Ambiente
Antonio     Patriota - Ministro de Estado das Relações Exteriores
Deputado     Sarney Filho (PV-MA) - Presidente da Subcomissão Rio+20 da CMADS,     Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista e Líder do Partido Verde
Deputado     Giovani Cherini (PDT-RS)
Presidente     da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados (CMADS)
Senador     Rodrigo Rolemberg - Presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado     Federal
Deputado     Penna (PV-SP) - Presidente do Partido Verde
Agnelo     Queiroz - Governador do Distrito Federal
Eduardo     Brandão - Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal
Patrício     – Presidente da Câmara Legislativa do DF
Dr.     Hélio Gurgel - Presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA)
Sr.     Mauro Buarque - Presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA)
Mário     Mantovani - Representante da SOS Mata Atlântica
Presidente     da Fundação Herbert Daniel - Marco Antonio Mroz

TEMA: ECONOMIA VERDE
Palestrantes:
José     Graziano da Silva - Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para     Agricultura e Alimentação / FAO
Sandra     Rios - Economista e Diretora do Centro de Estudos de Integração e     Desenvolvimento
Sérgio     Besserman - Economista e Presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento     Sustentável
Miriam     Leitão - Economista e Colunista do Jornal O GLOBO
13 horas | Encerramento
Realização: Câmara dos Deputados, Frente Parlamentar Ambientalista e Comissão de Meio Ambientes e DesenvolvimentoSustentável
Apoio: Fundação SOS Mata Atlântica, Tetra Pak,Fundação Herbet Daniel
-- 
Rita

quinta-feira, 1 de março de 2012

História em quadrinhos: Minha filha Down

A história em quadrinhos abaixo foi realizada pelo CEESD, uma instituição filntrópica, sem fins lucrativos, fundada em 1981, que atende pessoas com Síndrome de Down de ambos os sexos, desde o nascimento até a idade adulta.


Fonte: http://www.ceesd.org.br 

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sexualidade e deficiência física


A mente é o nosso maior órgão sexual. Uma vida sexual ativa depende de uma mente que conceba a sexualidade como uma experiência positiva.

Superado o impacto psicológico que vitimou a pessoa e instalou a limitação física, por meio da Terapia Sexual é possível que a pessoa com deficiência física a reaprenda e a resignifique a sua própria sexualidade.

Ouça a entrevista com o Psicólogo e especialista em Sexualidade Humana Paulo G. P. Tessarioli , concedida ao radialista José Luis Menegatti da Rádio Jovem Pan AM em 03 de Março de 2010.

Essa entrevista é muito esclarecedora pessoal, vale a pena ouvir!!!!

Parte 1:







Parte 2:






Fonte: http://www.deficienteciente.com.br
Imagem: http://migre.me/86A6A

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

I Seminário de Estudos Sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão

Com o foco da educação inclusiva no contexto Amazônico, ocorrerá nos dias 21 a 23 de março próximo, o I Seminário de Estudos sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão, no auditório José Vicente Miranda Filho, da Universidade Federal do Pará, evento promovido pelo Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, no Campus do Guamá.
O evento de Inclusão na Amazônia, contará com elenco grande de palestrantes de dentro e fora do Pará. Terá oficinas de: 
Sensibilização para uma pedagogia sensorial; Libras; Recursos e Tecnologias a favor da Inclusão Escolar; Ensino de Geografia para os anos iniciais do ensino fundamental na perspectiva inclusiva; deficiência visual, aspectos gerais; técnicas e procedimentos de interação; deficiência auditiva e muito mais. Leia a programação. 

Psicólogo com paralisia cerebral defende inclusão escolar

Por: Amilcar Cabral
FILIPE OLIVEIRA


A paralisia cerebral dificulta a fala e a coordenação motora, mas não a produção intelectual do psicólogo paulistano Emílio Figueira, 42.


A deficiência não o impede de estudar, escrever, ler, atualizar seus sete blogs e ministrar aulas on-line. Passa a maior parte do tempo em casa, no computador, no qual digita usando só a mão direita.
O psicólogo e escritor Emílio Figueira, 42,
em sua casa, em São Paulo

Para ele, o empenho da sua família no seu desenvolvimento foi um fator que o tornou um exemplo bem-sucedido de inclusão.

Na década de 70, inclusão não era uma palavra conhecida. O foco das instituições voltadas a deficientes era adaptá-los à sociedade.

Hoje o modelo se inverteu: é a sociedade que deve mudar para incluir os deficientes. "Até os anos 80, éramos vistos como coitadinhos. Tudo era cultura assistencialista. Mas nos organizamos e saímos do isolamento."


Na adolescência, Emílio se mudou para Guaraçaí, (397 km de São Paulo), onde frequentou pela primeira vez uma escola regular. Vida normal! Nadava, jogava bola, ia a bailes. Viver entre garotos sem deficiência foi essencial ao seu crescimento, diz.

Aos 16, teve o primeiro livro publicado, de poemas. Não parou mais: calcula ter escrito 70, metade jogou fora. A obra mais recente, "O Que é Educação Inclusiva" (Brasiliense, R$ 19), trata de um dos seus temas favoritos.

A convivência entre pessoas com e sem deficiência traz vantagens para todos, prega. "Se você educar uma criança com deficiência entre iguais, não haverá estímulos. Mas, se ela for para uma escola normal, se autoestimulará."

Nas faculdades, diz ele, o pior é a falta de material adaptado, como livros em braille: "Grande parte delas faz vista grossa para isso. O caminho é fazer movimento".
Emílio considera a legislação brasileira sobre inclusão avançada, mas vê armadilhas na maneira como a Lei de Cotas (obriga empresas com mais de cem funcionários a reservar 5% das vagas a deficientes) vem sendo conduzida. "As empresas oferecem ou cargos baixos ou com alto nível de exigência. E dão a desculpa que há vagas, mas não há gente qualificada."

Apesar das suas conquistas, há muitas coisas que gostaria de fazer, mas não pode.Dirigir, por exemplo. "Falar que eu levo uma vida totalmente normal é demagogia."

'ESPANTEI MAIS UMA'
O escritor Emílio Figueira, 42, que tem paralisia cerebral
O psicólogo conta que deseja viver uma história de amor, e a internet é sua aliada na busca. Contatos virtuais ajudam, segundo ele, a diminuir o estigma. "É possível conhecer a pessoa por dentro antes do primeiro encontro."

Emílio quer escrever um livro sobre sua experiência nos sites de relacionamento. "Espantei Mais Uma!" será o título. "Eu começava a conversa com as moças e na segunda mensagem já revelava minha deficiência. A maioria nunca mais me respondia. Cheguei a ter relacionamentos com duas, de uma gostei de verdade. Pensamos em nos casar, mas a família dela não deixou. Mas não me abalo fácil: continuo nos sites, tenho fé."


Fonte: Folha.com