quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sexualidade e deficiência física


A mente é o nosso maior órgão sexual. Uma vida sexual ativa depende de uma mente que conceba a sexualidade como uma experiência positiva.

Superado o impacto psicológico que vitimou a pessoa e instalou a limitação física, por meio da Terapia Sexual é possível que a pessoa com deficiência física a reaprenda e a resignifique a sua própria sexualidade.

Ouça a entrevista com o Psicólogo e especialista em Sexualidade Humana Paulo G. P. Tessarioli , concedida ao radialista José Luis Menegatti da Rádio Jovem Pan AM em 03 de Março de 2010.

Essa entrevista é muito esclarecedora pessoal, vale a pena ouvir!!!!

Parte 1:







Parte 2:






Fonte: http://www.deficienteciente.com.br
Imagem: http://migre.me/86A6A

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

I Seminário de Estudos Sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão

Com o foco da educação inclusiva no contexto Amazônico, ocorrerá nos dias 21 a 23 de março próximo, o I Seminário de Estudos sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão, no auditório José Vicente Miranda Filho, da Universidade Federal do Pará, evento promovido pelo Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, no Campus do Guamá.
O evento de Inclusão na Amazônia, contará com elenco grande de palestrantes de dentro e fora do Pará. Terá oficinas de: 
Sensibilização para uma pedagogia sensorial; Libras; Recursos e Tecnologias a favor da Inclusão Escolar; Ensino de Geografia para os anos iniciais do ensino fundamental na perspectiva inclusiva; deficiência visual, aspectos gerais; técnicas e procedimentos de interação; deficiência auditiva e muito mais. Leia a programação. 

Psicólogo com paralisia cerebral defende inclusão escolar

Por: Amilcar Cabral
FILIPE OLIVEIRA


A paralisia cerebral dificulta a fala e a coordenação motora, mas não a produção intelectual do psicólogo paulistano Emílio Figueira, 42.


A deficiência não o impede de estudar, escrever, ler, atualizar seus sete blogs e ministrar aulas on-line. Passa a maior parte do tempo em casa, no computador, no qual digita usando só a mão direita.
O psicólogo e escritor Emílio Figueira, 42,
em sua casa, em São Paulo

Para ele, o empenho da sua família no seu desenvolvimento foi um fator que o tornou um exemplo bem-sucedido de inclusão.

Na década de 70, inclusão não era uma palavra conhecida. O foco das instituições voltadas a deficientes era adaptá-los à sociedade.

Hoje o modelo se inverteu: é a sociedade que deve mudar para incluir os deficientes. "Até os anos 80, éramos vistos como coitadinhos. Tudo era cultura assistencialista. Mas nos organizamos e saímos do isolamento."


Na adolescência, Emílio se mudou para Guaraçaí, (397 km de São Paulo), onde frequentou pela primeira vez uma escola regular. Vida normal! Nadava, jogava bola, ia a bailes. Viver entre garotos sem deficiência foi essencial ao seu crescimento, diz.

Aos 16, teve o primeiro livro publicado, de poemas. Não parou mais: calcula ter escrito 70, metade jogou fora. A obra mais recente, "O Que é Educação Inclusiva" (Brasiliense, R$ 19), trata de um dos seus temas favoritos.

A convivência entre pessoas com e sem deficiência traz vantagens para todos, prega. "Se você educar uma criança com deficiência entre iguais, não haverá estímulos. Mas, se ela for para uma escola normal, se autoestimulará."

Nas faculdades, diz ele, o pior é a falta de material adaptado, como livros em braille: "Grande parte delas faz vista grossa para isso. O caminho é fazer movimento".
Emílio considera a legislação brasileira sobre inclusão avançada, mas vê armadilhas na maneira como a Lei de Cotas (obriga empresas com mais de cem funcionários a reservar 5% das vagas a deficientes) vem sendo conduzida. "As empresas oferecem ou cargos baixos ou com alto nível de exigência. E dão a desculpa que há vagas, mas não há gente qualificada."

Apesar das suas conquistas, há muitas coisas que gostaria de fazer, mas não pode.Dirigir, por exemplo. "Falar que eu levo uma vida totalmente normal é demagogia."

'ESPANTEI MAIS UMA'
O escritor Emílio Figueira, 42, que tem paralisia cerebral
O psicólogo conta que deseja viver uma história de amor, e a internet é sua aliada na busca. Contatos virtuais ajudam, segundo ele, a diminuir o estigma. "É possível conhecer a pessoa por dentro antes do primeiro encontro."

Emílio quer escrever um livro sobre sua experiência nos sites de relacionamento. "Espantei Mais Uma!" será o título. "Eu começava a conversa com as moças e na segunda mensagem já revelava minha deficiência. A maioria nunca mais me respondia. Cheguei a ter relacionamentos com duas, de uma gostei de verdade. Pensamos em nos casar, mas a família dela não deixou. Mas não me abalo fácil: continuo nos sites, tenho fé."


Fonte: Folha.com

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hungria escolhe a mais bela cadeirante em concurso de beleza


   A Hungria realizou neste sábado (25) seu primeiro concurso de beleza de cadeirantes. O “Miss Colours Hungary” aconteceu na capital Budapeste e teve oito finalistas, entre loiras e morenas, que foram escolhidas por um júri.
   As candidatas ao título de cadeirante mais bela da Hungria tiveram de desfilar e fazer movimentos coreografados ao som de Maroon 5 e Rihanna.
  A vencedora foi Katalin Eszter Varga, uma bela morena de olhos claros. A segunda colocada foi Edina Melnyik. O terceiro lugar ficou com Marietta Laura Molnar.



 Muito lindas não são???



Fonte: Portal Terra

Postado por Adriele Ribeiro

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Aprovado no vestibular, 1º aluno com Down da UFG rompe preconceito 23 de fevereiro de 2012 • 19h19


Postado por: Denise Silva









































23 de fevereiro de 2012 19h19

ANGELA CHAGAS
Ser aprovado em uma faculdade pública é um sonho de muitos jovens que se tornou realidade para Kallil Assis Tavares, 21 anos, que na próxima segunda-feira começa a estudar geografia no campus de Jataí da Universidade de Goiás (UFG). Para a instituição, a conquista de Kallil é ainda mais importante e precisa ser reverenciada, já que ele é o primeiro aluno com Síndrome de Down a ingressar na universidade. "Isso demonstra que nós estamos conseguindo superar o preconceito, que infelizmente ainda existe em nossa sociedade", afirma a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, professora Dulce Barros de Almeida.
Kallil não teve correção diferenciada, concorreu de igual para igual com todos os outros candidatos. "Apenas pedimos para que a universidade disponibilizasse um monitor para ler a prova e que as letras dos textos fossem maiores porque ele tem baixa visão", disse a mãe do jovem, Eunice Tavares Silveira Lima. Segundo ela, Kallil sempre foi estudioso e desde criança gostava de mapas.
"No segundo ano do ensino médio ele decidiu que iria fazer vestibular para geografia. Nós apoiamos a escolha, mas ficamos surpresos com a aprovação, era uma prova muito difícil", afirmou Eunice. Ela ainda disse que o filho estudou apenas dois anos em uma escola especial. Com 5 anos de idade ele foi para um colégio privado de ensino regular. "O colégio não tinha nenhum aluno com Down, mas quando há vontade de se trabalhar a inclusão, se dá um jeito. Foi disponibilizado um monitor e os professores sempre apoiaram meu filho", conta.
Ela acredita que o fato de Kallil ter estudado em uma escola regular vai contribuir com a adaptação na universidade. "Não sou contra as escolas especiais, mas elas devem servir como um apoio, um lugar para onde os alunos vão no contraturno", explica. A mãe ainda disse que não cria expectativas sobre como será o desempenho dele daqui em diante. "Não estamos programando nada especial para o Kallil quando começar as aulas. De acordo com as necessidades que ele apresentar, nós como família e a universidade teremos de nos adaptar", disse ao destacar que o filho pode precisar do auxílio de um monitor durante as atividades em aula.
A coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG concorda sobre a importância de alunos com necessidades especiais frequentarem escolas regulares e diz que a universidade tem a obrigação de atender todas as exigências desses estudantes para que eles cumpram com o direito de fazer um curso superior. "Nós temos um aluno cego no curso de Ciência da Computação que recebe acompanhamento de um monitor. Se essa for a necessidade de Kallil, com certeza estaremos prontos para disponibilizar isso".
O núcleo para atender alunos com necessidades especiais na UFG foi criado em 2010. De lá para cá, a instituição ganhou 15 estudantes surdos, que fazem o curso de Letras, além do jovem cego. A professora Dulce espera que o caso de Kallil sirva de exemplo para que nas próximas seleções mais estudantes com necessidades semelhantes sintam-se motivados em fazer um curso superior. "Isso incentiva as famílias a acreditar no potencial que essas pessoas têm. E cabe a nós, como educadores, mostrar que o preconceito não pode existir mais", completa.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Acessiblidade na cozinha - vídeo de uma mulher com cegueira ensinando a receita da omeleta Vera Garcia.

GENTEEEEEE!!!!! PARA TUDOOO!!!

Até agora não acredito que esta incrível mulher - Deborah Prattes não enxerga, é impressionante como ela faz tudo com uma agilidade, precisão e segurança!!!!


Palavras dela: "Tudo de maneira rotineira, como qualquer enxergante faz. É preciso que a sociedade acredite na pessoa com deficiência , de modo a lhe dar oportunidade, pressionando os governos para que lancem campanhas educativas. Os holofotes hão que se voltar à acessibilidade atitudinal. A receita da omeleta Vera Garcia está no final do vídeo. Aproveitem!”.


Fonte: www.deficienteciente.com.br

10 coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse!

Por Ellen Notohm
1) Antes de tudo eu sou uma criança. Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope. Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer  excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente.
  
 Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?


 2) A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo.

    Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim. 
 
    O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender.

    Vou explicar o porquê: uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível.

    Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja. O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual.

    Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.

 
 3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer). Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.

   Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João".
 Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.


 4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações. Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras.

   É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.
 

 5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado. Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto.

    Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).

    Por outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem.

    Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim. Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender.

    Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas.

    Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.
 

  7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer. Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de CONSERTO.

   Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.

 8) Por favor, me ajude com interações sociais, pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. 
    Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído.

    Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente.

    Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: Você esta bem?.


9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle. Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo.

   Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação.

   Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.

10) Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição. Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso.

    Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa.

Eu prometo: EU VALHO A PENA. E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu.

   Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol.

    Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para Alzaheim o enigma da vida extraterrestre.

    O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.

CONTO COM VOCÊ!!! 
Postado por Adriele Ribeiro
Fonte: http://www.autimismo.com.br/



Crianças que desenvolvem autismo já apresentam alterações no cérebro antes do primeiro ano de vida


Pesquisadores sugerem que problema possa um dia ser detectado, e talvez interrompido, antes de se desenvolver por completo.

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, observaram que crianças com alto risco de desenvolver autismo já apresentam diferenças significativas no desenvolvimento do cérebro a partir dos seis meses de idade. O estudo, que foi publicado recntemente no site do periódico American Journal of Psychiatry, sugere que o desenvolvimento da doença durante a infância possa ser identificado, e tratado, com antecedência. 

Na pesquisa, foram analisadas 92 crianças. Todas tinham irmãos mais velhos com autismo e, portanto, tinham grandes chances de também desenvolver o distúrbio, segundo os especialistas. Aos seis meses de idade, os participantes haviam feito imagem por tensor de difusão do cérebro, que é um tipo de ressonância magnética, e, aos dois anos, avaliações comportamentais. A maioria ainda havia feito imagens cerebrais adicionais quando tinham um ou dois anos. Após a avaliação comportamental, 30% das crianças demonstraram ter autismo.


Os autores do estudo observaram que as crianças que desenvolveram autismo apresentaram, nos exames que fizeram aos seis meses de idade, um desenvolvimento diferente das fibras presentes na substância branca, que é um dos componentes do sistema nervoso central. Essas fibras nervosas são vias que conectam as regiões do cérebro umas com as outras.


"É uma descoberta promissora", afirma Jason Wolff, um dos autores do estudo. "Isso sugere que o autismo é um fenômeno de todo o cérebro, e não somente de alguma região particular. Embora ainda seja preliminar, é um grande passo para começarmos a pensar em desenvolver um marcador biológico que preveja o risco de uma criança ter autismo mais cedo do que somos capazes de fazer atualmente."


De acordo com Wolff, esses resultados também sugerem que o autismo não aparece de repente nas crianças, mas se desenvolve ao longo da infância. "Isso levanta a possibilidade de que talvez seja possível interromper esse processo com uma intervenção médica adequada", diz o pesquisador.


Fonte: http://saci.org.br/ 




Postado por Adriele Ribeiro




Vamos Submeter !

Por: Andréa Miranda


A 4 ª Conferência Internacional sobre Desenvolvimento de Software para Melhoria de Acessibilidade ecombate a info-exclusão (DSAI 2012) terá lugar em 19-22 julho de 2012, na Região do Douro, Portugal,com o apoio da Comissão de Coordenação da Região Norte.
 
Convidamos autores a submeter trabalhos nas seguintes áreas e afins:
http://dsai2012.utad.pt/?page_id=39
 
Datas importantes:
http://dsai2012.utad.pt/?page_id=41
 
cumprimentos
Francisco Godinho
UTAD

sábado, 18 de fevereiro de 2012

VIVA! O ACESSAR É UMA REALIDADE !

DATA HISTÓRICA
QUINTA-FEIRA, 16 de fevereiro de 2012
Prezados colegas,
"É com muita alegria que venho comunicar que o ACESSAR já existe de fato e de direito. Ele foi aprovado ontem, por unanimidade, pelo Conselho Universitário."
Agradeço a todos pelo empenho na realização deste projeto.
Professora Andréa Miranda
Fundadora e Coordenadora do ACESSAR 

Dra. Andréa Miranda - Coordenadora do Acessar 
Quando recebemos esta mensagem, e vemos todos felizes, cumprimentando uns aos outros. É realmente um dia de glória. O ACESSAR existe. Que bom. É só arregassar as mangas e ir à luta. Uma luta pelo altruísmo, por dias melhores aos nossos irmãos deficientes. Como é bom e agradável sentir esse sentimento. Temos a certeza que muita estrada terá que ser seguida, muitos caminhos terão que ser percorrídos. Mas, como disse o poeta Carlos Drummond, "tem uma pedra no caminho, no caminho tem uma pedra", e a resposta é do poeta maranhense Gonçalves Dias que diz, "a vida é combate, que os fracos abate, que os fortes e os bravos só pode exaltar". Esses bravos, esses fortes, são aqueles que não desistem nunca de seus ideais.
Amamos Vocês
Equipe do Blog Acessar